“Chegaram muito perto”, diz Lewandowski sobre plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Ministro da Justiça descara falha de segurança e diz que não se poderia suspeitar que “golpe de Estado estivesse sendo urdido no Palácio do Planalto”

“Em vários momentos, chegaram muito próximo, rondaram o apartamento funcional do ministro Alexandre de Moraes”, disse a jornalistas na sede do Ministério da Justiça, em Brasília.

Nesta manhã, a PF prendeu quatro militares do Exército — um da reserva e três da ativa — e um policial federal em operação que apura uma tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula.

Lewandowski disse que se tratou de uma “ação isolada, mas grave” de pessoas que estavam “em postos de comando da República — em nível inclusive ministerial, se suspeita”.

Segundo o ministro, as instituições trabalharam na época dos fatos para garantir eleições seguras e não houve falha dos órgãos de segurança. “Não se poderia suspeitar que, possivelmente, um golpe de Estado estivesse sendo urdido no Palácio do Planalto”.

PF “decepcionada”

Segundo Lewandowski, a PF está “decepcionada” que um dos seus integrantes “participou dessa tentativa de golpe, de abolição violenta do Estado democrático de Direito, e de organização criminosa”.

O ministro da Justiça também afirmou que não há nas investigações um detalhamento sobre uma possível participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos fatos revelados pela PF nesta terça (19). “Isso será alvo de investigações futuras, em relação a outros mencionados no inquérito”, afirmou.

“Os fatos são gravíssimos, absolutamente inaceitáveis, e colocaram em risco não apenas as instituições republicanas, mas a vida do brasileiro, o cotidiano dos cidadãos e das cidadãs”.

FONTE: CNN

IMAGEM: REPRODUÇÃO

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