Um homem rodou um gato pelo rabo e divulgou os maus-tratos em vídeo nas redes sociais em Soure, no município no arquipélago do Marajó (PA). A Polícia Civil indiciou o suspeito, nesta quarta-feira (09/10), pela prática dos crimes de maus-tratos aos animais. Um grupo de defesa dos animais do Marajó divulgou nota repudiando o maus-tratos e cobrando providências.
Os policiais civis identificaram um vídeo que circula na internet, onde um homem aparece girando um gato e jogando o animal no chão. Diante das informações, a equipe da Delegacia de Soure iniciou as investigações para identificar e localizar o suspeito da ação criminosa.
Após buscas na região, os policiais conseguiram capturar o suspeito, que foi conduzido até a Delegacia de Polícia Civil para a execução das medidas necessárias. O animal lesionado passou por perícia e foi fotografado. A PC também escutou testemunhas e ouviu o depoimento do proprietário do animal.
Posteriormente, o animal foi entregue aos cuidados do proprietário. Embora não tenha ocorrido prisão em flagrante, o suspeito foi indiciado pelos crimes de maus-tratos e o caso foi remetido à Justiça.
O Grupo de Protetores dos Animais do Marajó dos Campos – Projeto AMICÃO divulgou uma nota repudiando o maus-tratos e cobrando as autoridades por medidas contra a prática criminosa. Segundo a entidade, o suspeito teria como nome Joardson.
“De acordo com o tutor do animal, Wanderson Queiroz, o animal apareceu no último sábado (05) muito assustado, se urinando de forma contínua e chegou até a desmaiar. Logo a família percebeu que o animal estava muito estressado e sabia que algo errado tinha acontecido com ele. Somente dias depois, Wanderson viu o vídeo que estava circulando nas redes sociais e reconheceu que era seu gato Tom”, informa a nota.
“Este ato não é apenas cruel, mas também é crime violando gravemente as leis de proteção animal. Repudiamos veementemente qualquer forma de violência e crueldade contra os animais e nos solidarizamos com todos os familiares do gato Tom e defensores dessa causa nobre”, declarou a entidade.
FONTE: O LIBERAL
IMAGEM: REPRODUÇÃO